quarta-feira, 28 de outubro de 2009

INFLUÊNCIA DA MENOPAUSA (OU PÓS MENOPAUSA), SOBRE O PACIENTE COM DIABETE OU POSSIBILIDADE DE ADQUIRIR O DIABETES MELLITUS




CATEGORIA IMPORTANTE DE ASSUNTO: DIABETE (OU DIABETES MELLITUS) envolvendo a síndrome metabólica, hiperglicemia (aumento de glicose), hiperdeslipidemia (aumento de colesterol total e frações), obesidade abdominal (obesidade central ou obesidade viceral), endocrinologia cardiovascular, Endocrinologia reprodutiva (hormonios que interferem na fertilidade)/(incluindo hormônios placentários que interferem na fertilização).



INFLUÊNCIA DA MENOPAUSA (OU PÓS MENOPAUSA), SOBRE O PACIENTE COM DIABETE OU POSSIBILIDADE DE ADQUIRIR O DIABETES MELLITUS.

Muitas mulheres pós-menopáusicas (EM ESTADO DE MENOPAUSA) convivem com o diabetes mellitus, no entanto, há pouca informação sobre como as mudanças que ocorrem na época da menopausa pode afetar a exclusividade de problemas que ocorrem durante algumas doenças ou deficiências de diabete nesta população. Embora o (PESO) SOBREPESO OU OBESIDADE que comumente ocorre durante a transição menopáusica (ENTRANDO NA MENOAUSA) é largamente atribuído ao envelhecimento, em vez de a transição em si, síndrome do climatério, as mudanças na composição corporal foram independentemente associados com o estado de menopausa. Estas mudanças na composição corporal que, por sua vez, foram associados com alterações na sensibilidade à insulina e metabolismo (ATIVIDADE) da glicose em mulheres pós-menopáusicas (EM ESTADO MENOPAUSA). A terapia hormonal parece ter efeitos neutros ou benéficos sobre as mudanças adversas na composição corporal associados à menopausa. Se o status menopausal (DE MENOPAUSA) independentemente influencia o risco de diabetes é controversa. Contudo, os resultados consistentes a partir de grandes ensaios clínicos sugerem que a terapia hormonal pós-menopausa diminui o risco de desenvolver diabetes mellitus. Da mesma forma, muitos estudos sugerem que a terapia hormonal pós-menopausa tem neutro ou efeitos benéficos sobre o controle glicêmico (glicose) entre as mulheres já diagnosticados como tendo diabetes mellitus. Futuros estudos são necessários para esclarecer os mecanismos próximos a estas relações e determinar como estas observações devem influênciar as recomendações para o atendimento de mulheres na pós-menopausa com diabetes mellitus.

NOSSA OPINIÃO: O que percebemos na Clinica Diária, é o TERRORISMO, efetuado aos pacientes, que já superou a própria opinião dos médicos; provavelmente por falta de literatura clara de fácil acesso aos próprios colegas, isto porque manter-se atualizado custa Muito caro; outra possibilidade é a existência não muito clara de corrente com outras opiniões, entretanto estas posições tomada por cientistas nesses artigos representam uma avaliação SÉRIA E RSPONSÁVEL por pesquisadores e publicada por revistas especializadas e as mais respeitadas em todo o MUNDO, e são quantidade de artigos revisado por todos. Portanto trate da sua Menopausa para ter uma melhor qualidade de vida!

DR. João Santos Caio Jr – Endocrinologista
CRM:20611


Nature Reviews Endocrinology 5, 553-558 (Outubro 2009)
doi: 10.1038/nrendo.2009.166

Szmuilowicz Emily D. Cynthia A. Stuenkel & Ellen W. Seely Sobre os autores

Divisão de Endocrinologia, metabolismo e Medicina Molecular, da Universidade Northwestern, em Chicago, IL, E.U.A..

Divisão de Endocrinologia e Metabolismo, Universidade da Califórnia, San Diego, CA, E.U.A..

Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Hipertensão, Brigham and Women's Hospital, Harvard Medical School, Boston, MA, E.U.A..

Endereço para correspondência: EW Seely, Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Hipertensão, do Brigham e Women's Hospital, Harvard Medical School, 221 Longwood Avenue, Boston, MA 02115, E.U.A.

Publicado em 18 de agosto de 2009


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

HCOR DEFENDE QUE CAFÉ DA MANHÃ BALANCEADO REDUZ OS RISCOS DE INFARTO, DIABETES TIPO II E PARADA CARDÍACA

Especialistas da Universidade de Harvard afirmam que um café da manhã balanceado reduz os riscos de infarto, diabetes do tipo 2 e parada cardíaca. Considerada uma das práticas alimentares mais importantes do dia, a refeição deve ser realizada diariamente de forma nutritiva para evitar problemas de hipoglicemia, dores de cabeça, fraqueza, desmaios e fome excessiva.
De acordo com a pesquisa, comer antes de iniciar o dia resulta em menor aumento das taxas de açúcar no sangue após todas as refeições seguintes. Além disso, um bom café da manhã auxilia no controle e redução dos níveis do “mal” colesterol (LDL) e dos triglicérides na corrente sanguínea, que estão associadas ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O cardiologista e nutrólogo do HCor - Hospital do Coração –, Carlos Daniel Magnoni, reconhece a importância da refeição e mostra os benefícios que a ingestão de determinados alimentos pode trazer para o organismo. “A primeira refeição é muito importante, pois ficamos quase 8 horas sem se alimentar. O café da manhã prepara o corpo para o aumento do gasto metabólico e, por isso, devemos nos pautar em ingerir alimentos ricos em energia e nutrientes adequadamente, como é o caso de proteínas e gorduras” explica.
Já, no que diz respeito aos riscos do coração, o café da manhã auxilia no controle da fome no decorrer do dia, sendo um forte aliado nos regimes de emagrecimento. Muitas vezes, pular essa refeição faz com que as pessoas substituam o café da manhã por comidas gordurosas, frituras, doces e guloseimas, que são altamente prejudiciais a uma boa alimentação. Esse hábito, constante entre crianças, jovens e adolescentes contribui para o aumento da obesidade e para o surgimento de diversas doenças que afetam o coração.
De acordo com o Dr.Magnoni, com má alimentação na primeira refeição temos diversos prejuízos como emagrecimento inadequado, perda de força muscular e hipoglicemia. Além disso, tem se observado que as crianças que não se alimentam corretamente no café da manhã vão às escolas, praticam exercícios físicos e apresentam tonturas e mal estar geral, por conta da ausência dos nutrientes no organismo.



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Diabetes Mellitus Tipo 2

O diabetes é uma doença crônica, silenciosa, onde 46% da população nem faz idéia que a possui, isto tanto para países ricos ou em desenvolvimento, portanto extremamente presente, afetando atualmente em torno de 170.000.000 de indivíduos em todo o mundo e com a projeção de alcançar 300.000.000 por volta de 2025 segundo a OMS.


Portanto reduzir o impacto do diabetes mellitus tipo 2 significa antes de tudo reduzir a incidência da doença antecipando-se ao seu aparecimento com medidas de prevenção sobretudo em indivíduos de alto risco, ou seja, tolerância diminuída a glicose, glicose de jejum alterada e glicose pós alimentação alterada, nestas situações é de grande importância a modificação do comportamento e dos estudos de medicamentos com aceleração destes objetivos. Não tenha dúvida que o estilo de vida, principalmente o controle da dieta nutricional, a prática de exercícios físicos presentes, bem como o uso de substâncias via oral têm se mostrado eficazes.

Embora fatores como idade, histórico familiar, dentre outros fatores não modificáveis podem facilitar a presença da doença, na realidade devemos fazer o maior esforço para que estes riscos diminuam de importância. Dentre os fatores mais importantes dos riscos modificáveis no diabetes tipo 2 temos que destacar a obesidade geral, a obesidade central ou visceral (barriguinha), fatores nutricionais, sedentarismo, tabagismo, assim como outros fatores que fazem parte do nosso dia a dia como o estresse e episódios depressivos maiores aumentam o risco de forma expressiva para o diabetes tipo 2.


Obesidade:

A presença do índice de massa corporal (IMC) acima de 25 kg/m2 que idêntifica a presença de sobrepeso, o IMC acima de c30 kg/m2 que já identifica a obesidade propriamente dita e principalmente o IMC acima destes valores, torna de forma evolutiva, cada vez mais dramática a situação destas pessoas e é cada vez mais presente no mundo atual. Estes detalhes promovem um efeito dominó que são fatores complicadores e sistemáticos assim como o aumento da resistência periférica à insulina (entre outros defeitos da insulina) é um importante elo na ligação entre diabetes mellitus tipo 2 e a obesidade, portanto os portadores da obesidade abdominal com maior deposição de gordura nas vísceras apresentam maior risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 fazendo com que ocorra uma expressiva atividade de gordura, um aumento importante de gordura no fígado através da veia portal (nome de uma veia dentro de fígado), com isso aumentam a quantidade de açúcar produzida pelo fígado agravando significativamente o diabetes mellitus tipo 2.

Fatores nutricionais:

Um estudo analisado em não diabéticos no Reino Unido (UK), observou-se que a freqüência no consumo de frutas e vegetais era inversamente proporcionais quando eram relacionadas a níveis da deposição de açúcar na hemoglobina (Hb1c).

Diversos outros estudos têm sido feitos para avaliar a dieta nutricional em relação a diabéticos e a conclusão a que todos estes estudos chegam é que frutas, vegetais, peixes, aves e pão é mais prudente para evitar estes transtornos a pacientes que possam estar acometidos com diabetes tipo 2.

Sedentarismo:

É quase desnecessário enfatizarmos que as atividades físicas de forma sistemática traz benefício a qualquer tipo de doença aumentando enzimas, melhorando fibras musculares, desenvolvendo capilares musculares, melhorando a insulina existente nos músculos, etc...

Tabagismo:

Não existe necessariamente uma relação entre o cigarro e o diabetes, entretanto recentes estudos têm mostrado que o cigarro aumenta a gordura a nível abdominal, reduz a sensibilidade a insulina que melhoraria o diabetes mellitus tipo 2, eleva em demasia a concentração de glicose após o teste de tolerância a glicose, isto pode estar ligado a quantidade de cigarros e a duração do tabagismo e não devemos esquecer que após o tabagista eliminar o hábito, pode demorar em até 12 anos para que se veja livre do resíduos e riscos.


Estresse:

O estresse é provavelmente o fator de maior estrago no desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2. Indivíduos com baixo nível de suporte emocional tiveram uns riscos para diabetes mellitus tipo 2 quando na presença de eventos estressantes não desejados, comparados com aqueles com melhor suporte emocional.



Conclusão:

Pela experiência que possuímos no trabalho profissional com diabéticos temos consciência que se levarmos em conta todos os conselhos e advertências acima descritos a ciência tem feito sua parte no sentido do desenvolvimento de substâncias inteligentes que irão facilitar e diminuir os riscos das complicações severas que o diabetes mellitus vem causando à humanidade. Hoje existem mais de 13 substâncias importantes sendo estudadas ao redor do mundo e compensar este flagelo, que somente quem os possuí pode ter uma idéia real do que significa os sinais e sintomas que são apenas a ponta do iceberg.